Em 7 de Julho de 1960 um grupo de 14 velejadores entusiastas das actividades náuticas fundaram o Clube Naval de Leça, tendo sido oficialmente aprovados os seus estatutos em 9 de Dezembro do mesmo ano. Sedeado no Molhe Norte em Leixões, tem este clube ao longo dos anos da existência proporcionado a todos quantos o procuram, a pratica dos desportos náuticos, com especial incidência para a navegação à vela. O Clube Naval de Leça subdivide as suas atividades em diversas secções: Vela, Freediving, Mergulho Amador e Pesca Desportiva.
Dada a sua especial vocação para a vela ligeira, este clube tem contribuído em grande escala para a sua implementação e desenvolvimento em Portugal, tendo criado e mantido escolas de vela de onde têm saído velejadores que muito prestigiam o clube e o país, quer a nível regional, nacional ou mesmo internacional.
O mergulho é uma secção que pode dizer-se, quase foi fundada com o clube e continua a ser atualmente uma secção muito ativa, tendo no seu meio diversos mergulhadores nas variantes de fotografia subaquática e pesca, tendo os seus representantes marcado presença de forma muito honrosa em prova nacionais e internacionais.
A pesca desportiva é uma modalidade que foi introduzida mais recentemente no Clube Naval de Leça, mas dela fazem partes nomes muito sonantes quer a nível Nacional, quer Internacional. Uma das prioridades do Clube Naval de Leça é o ensino da pratica da vela, especialmente virada para as camadas mais jovens, mas também o ensino na sua escola de adultos bem como a introdução à vela de cruzeiro, são marcos de referencia do nosso clube.
No dia 31 de julho de 2004, ocorreu um incêndio no terminal de produtos petrolíferos da Petrogal, em Leça da Palmeira, por volta das 14h00, causando preocupação entre os frequentadores da praia e os moradores locais.
O fogo, que se restringiu a algumas seções de um conduto de crude, resultou em 42 pessoas assistidas por queimaduras, intoxicações e hipotermia. Após duas explosões, o combate mobilizou 172 bombeiros e 32 viaturas.
O incidente gerou um inquérito governamental para investigar suas causas, incluindo atrasos nas respostas do governo local e especulações sobre a origem do fogo. Narciso de Miranda, presidente da Câmara de Matosinhos, reforçou sua defesa pela desativação da refinaria da Petrogal na região.